quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal

Senhor,
quisera neste Natal
armar uma árvore dentro do meu coração
 e nela pendurar,
em vez de presentes,
os nomes de todos os meus amigos.
Os amigos de longe e os de perto.
Os antigos e os mais recentes.
Os que vejo a cada dia e os que raramente encontro.
Os sempre lembrados e os que as vezes ficam esquecidos.
Os constantes e os intermitentes.
Os das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que sem querer magoei ou, sem querer me magoaram.
  Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles que me são conhecidos apenas pelas aparências.
Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.
 Meus amigos humildes e meus amigos importantes.
Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida.
 Uma árvore de raízes muito profundas,
para que seus nomes
nunca mais sejam arrancados do meu coração.

 De ramos muito extensos,
para que novos nomes,
vindos de todas as partes,
venham juntar-se aos existentes.
De sombra muito agradável,
para que nossa amizade seja um momento de repouso,
nas lutas da vida.
 Que o Natal esteja vivo
em cada dia do Ano Novo que se inicia,
para que as luzes e cores da vida
estejam presentes em toda a nossa existência,
e concretizem com a ajuda de Deus,
todos os nossos desejos.
Feliz Natal!

O ser Conselheiro e a UNIVERSIDADE

Prezados Amigos, leitores do Blog “Mudamos o mundo na mudança da mente!” peço desculpas pela irregularidade das postagens... e talvez pela falta de conteúdo.
Venho aqui denunciar as dificuldades impostas pela administração superior quanto da atuação dos conselheiros que representam o segmento discente.
Nós estudantes, além de enfrentarmos as dificuldades inerentes a execução de atividades paralelas à nossa formação ainda enfrentamos imensas dificuldades com a burocracia da Universidade coma falta de abertura para a inserção do segmento discente nos debates inerentes à condução da instituição, que por ventura está intimamente ligado ao nosso futuro como profissional e cidadão.
A administração superior faz questão, sempre, de enfatizar que a tomada de decisões em nossa Universidade cabe aos Conselhos Superiores, que são eles que decidem os rumos da Universidade, fazendo analogia à nossa “democracia brasileira”, o poder é do povo! Aqui o poder é dos Conselhos! Formados por todos os segmentos que constituem à Universidade: Docente, Técnicos, Discentes e Sociedade Civil. Mas, na verdade os conselhos são constituídos por uma imensa maioria de professores.
A titulo de exemplo cito que tentei solicitar a lista nominal dos Conselheiros da Universidade e fui informado de toda a burocracia que cerca um pedido dessa natureza que em última instância é decidido pelo presidente dos Conselhos Superiores – o Magnífico Reitor, decide se é pertinente conceder a lista ou não.
Recentemente tomei posse na Câmara de Assuntos Estudantis com a proposta de criar um ambiente de debates dentro da Universidade a cerca dos temas ligados à permanência estudantil.
Ao realizar uma visita ao Núcleo de Assuntos Estudantis – NAE tive a oportunidade de discutir com o diretor do NAE, prof. Marcos e outros professores e técnicos que compões o núcleo a cerca dos critérios de seleção para os programas fomentados pelo NAE e sobre a desigualdade de oportunidades para os estudantes. Critiquei o caráter excludente do coeficiente de rendimento igual ou superior a sete (critério muito adotado na Universidade) e sugeri a implantação de cotas percentuais para cada centro, ou seja que as vagas em programas de auxílio aos estudantes seja direcionadas 25% para cada centro (CCBS, CCH, CCSo, CCET) de forma a garantir de forma paritária a inclusão de todos os estudantes nos projetos apoiados pelo NAE.
A resposta da direção do NAE foi muito positiva, aprovando de imediato a a adoção da cota percentual para cada centro e informando que já trabalha com um novo critério de seleção que envolve uma média entre o coeficiente de rendimento e o que chamam de coeficiente social.