quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O ser Conselheiro e a UNIVERSIDADE

Prezados Amigos, leitores do Blog “Mudamos o mundo na mudança da mente!” peço desculpas pela irregularidade das postagens... e talvez pela falta de conteúdo.
Venho aqui denunciar as dificuldades impostas pela administração superior quanto da atuação dos conselheiros que representam o segmento discente.
Nós estudantes, além de enfrentarmos as dificuldades inerentes a execução de atividades paralelas à nossa formação ainda enfrentamos imensas dificuldades com a burocracia da Universidade coma falta de abertura para a inserção do segmento discente nos debates inerentes à condução da instituição, que por ventura está intimamente ligado ao nosso futuro como profissional e cidadão.
A administração superior faz questão, sempre, de enfatizar que a tomada de decisões em nossa Universidade cabe aos Conselhos Superiores, que são eles que decidem os rumos da Universidade, fazendo analogia à nossa “democracia brasileira”, o poder é do povo! Aqui o poder é dos Conselhos! Formados por todos os segmentos que constituem à Universidade: Docente, Técnicos, Discentes e Sociedade Civil. Mas, na verdade os conselhos são constituídos por uma imensa maioria de professores.
A titulo de exemplo cito que tentei solicitar a lista nominal dos Conselheiros da Universidade e fui informado de toda a burocracia que cerca um pedido dessa natureza que em última instância é decidido pelo presidente dos Conselhos Superiores – o Magnífico Reitor, decide se é pertinente conceder a lista ou não.
Recentemente tomei posse na Câmara de Assuntos Estudantis com a proposta de criar um ambiente de debates dentro da Universidade a cerca dos temas ligados à permanência estudantil.
Ao realizar uma visita ao Núcleo de Assuntos Estudantis – NAE tive a oportunidade de discutir com o diretor do NAE, prof. Marcos e outros professores e técnicos que compões o núcleo a cerca dos critérios de seleção para os programas fomentados pelo NAE e sobre a desigualdade de oportunidades para os estudantes. Critiquei o caráter excludente do coeficiente de rendimento igual ou superior a sete (critério muito adotado na Universidade) e sugeri a implantação de cotas percentuais para cada centro, ou seja que as vagas em programas de auxílio aos estudantes seja direcionadas 25% para cada centro (CCBS, CCH, CCSo, CCET) de forma a garantir de forma paritária a inclusão de todos os estudantes nos projetos apoiados pelo NAE.
A resposta da direção do NAE foi muito positiva, aprovando de imediato a a adoção da cota percentual para cada centro e informando que já trabalha com um novo critério de seleção que envolve uma média entre o coeficiente de rendimento e o que chamam de coeficiente social.

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