quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Minha “última” Assembleia Departamental – DECON/UFMA: a EJECON em pauta.

No último dia 25 (segunda-feira) na sala de reunião do Departamento de Economia da Universidade Federal do Maranhão participei de mais uma assembleia departamental de economia. Sendo essa muito especial por ter em sua pauta a posse dos novos representantes discentes do curso de Ciências Econômicas e por finalmente ter conseguido junto com os demais companheiros do Centro Acadêmico Rosa Luxemburgo (CAECO) a inclusão na pauta do dia a discussão a cerca da situação caótica à qual a Empresa Júnior de Economia se encontra. Após quase dois anos como representante dos estudantes do curso de Ciências Econômicas solicitei o afastamento da minha até então titularidade nas assembleias em prol do empossamento da nossa presidente Giuliana Cavalcante, a quem credito imensas esperanças em conseguir grandes conquistas para o corpo discente do nosso curso. Sendo importante ressaltar aqui também o empossamento do companheiro Milton Braz na mesma assembleia.
Essa sessão também ficou marcada como a 1º assembleia do novo chefe do departamento de economia prof. Dr. Romildo dos Santos, quem aliás fez questão de propor uma pauta audaciosa na tentativa de dar conta de diversos pendências, tais como a necessidade de discussão a cerca do papel desempenho pela Empresa Júnior de Economia - EJECON.
Dando inicio à assembleia o prof. Romildo realizou diversos informes, sendo importante registrar aqueles acerca da Jornada Científica do CCSo que foi alvo de vários elogios por parte de vários docentes. Na qualidade de membro da comissão organizadora do evento também exaltei o sucesso do evento e a maciça participação do departamento de economia, no entanto, não poderia me abster de tecer críticas aos professores que não incentivaram a participação dos discentes do nosso curso na referida jornada.
A assembleia ocorreu dentro da “normalidade”, mas com um numero de participantes bema acima da média, com a participação de 16 dos seus membros efetivos, 3 representantes da EJECON e os novos empossados para as cadeiras discentes. E com sua duração estendida até às 22h, bem acima do teto previsto das 19h.
Na tentativa de sanar diversas pendências da gestão anterior o novo chefe do departamento propôs uma pauta extremamente extensa e com vários ponto polêmicos. Sendo os de maior interesse de todos(as) discentes do nosso curso foram a questão da EJECON e a demanda de disciplinas que o DECON deverá suprir no período 2011.1.
Quanto à EJECON vale a pena lembrar que desde a gestão 2008/2009 do CAECO, esse tentou dialogar com a empresa júnior cobrando maior transparência. Esse processo culminou nesse ano com novas tentativas de diálogo e cobrança oficial do CAECO por relatórios de gestão e balanços financeiros da empresa. Não obtendo resposta da EJECON a atual gestão do CAECO solicitou junto ao departamento de economia e à coordenação do curso intervenção na empresa júnior e publicou uma carta aberta relatando todo o esforço de diálogo. Às vésperas da assembleia o prof. Ms. Felipe de Holanda também fez coro com nossas solicitações publicando uma carta aos professores do DECON, CAECO e EJECON fazendo duras críticas à falta de transparência e péssimo desempenho de estudantes vinculados à empresa.
Na assembleia às críticas à gestão da EJECON foram reafirmadas pela maioria dos professores, sendo importante frisar que o conteúdo das críticas eram propositivos, ou seja, críticas construtivas que em momento algum foram direcionadas para extinção da empresa. Nosso posicionamento foi claramente de afirmação dos interesses dos estudantes, ou seja, defendemos a existência da empresa júnior como laboratório de formação dos estudantes interessados no campo de atuação contemplado pela EJECON. No entanto, afirmamos nossas criticas à atual gestão, seu caráter antidemocrático e sua não colaboração para com a formação dos estudantes em geral do nosso curso. O posicionamento dos representantes da EJECON foi a de tentar desqualificar as criticas, negando até mesmo a palavra de alguns dos nossos professores, mas no que se refere às respostas que todos esperavam obter na assembleia eles se mostraram totalmente despreparados e desorganizados na gestão da empresa júnior, sendo importante ressaltar a ausência da presidente da empresa e de outros membros que estão na empresas a mais de 4 anos. A impressão que os representantes da empresa júnior deixaram foi a de despreparo e desrespeito para com os membros da assembleia departamental.
O encaminhamento proposto pelo chefe do departamento foi a da criação de uma comissão responsável por auditorar e reorganizar a empresa visando a integração da mesma com as atividades pedagógicas prevista no projeto pedagógico do nosso curso e a retomada da credibilidade da mesma através de sua reformulação.
Quanto à demanda de disciplinas evidenciou-se o quão é delicada a situação do nosso departamento diante do aumento da demanda de disciplinas pelo REUNI e pela nova demanda criada com a abertura do nosso Mestrado em Desenvolvimento Econômico.

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